Como ter sucesso no mercado online de luxo ?

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Artigo especialmente criado pelo Responsável Geral da WebiWebi+ Brasil e Canadá | Renato Goldoni.

renatogoldoni

 

Renato Goldoni tem formação em “SEO Specialist”, estudou três anos marketing online no Langara College, no Canadá, e 6 meses de International Business, com foco no mercado online, na Universidade de Harvard. Deu aula de SEO e mercado online para estudantes internacionais em Vancouver.

No mercado de luxo e joias, já atendeu as marcas Tiffany USA, Jack Vartanian, Blue Ruby Canada e, atualmente, presta consultoria para a Tiffany Canada, Peonn acessórios, Peoples Jewellers, entre outras marcas no ramo de joias e luxo.

Mercado online de luxo

Um dos maiores desafios que uma loja online enfrenta é a quantidade das vendas online.

Um estoque de Joias, uma peça parada, esses fatores têm custo alto e vender online deve otimizar a venda dos produtos.

No entanto, poucas marcas sabem as direções corretas a serem tomadas.

Grande parte das marcas se preocupam com o design do website, o layout bacana, cores elegantes, fontes e cores que combinem com a logomarca e esquecem de investir na promoção online da marca.

Uma loja de produtos online vai muito além de design e Google Ads.

1. SEO

Mais de 92% dos usuários acham um produto e chegam em um website através da pesquisa ORGÂNICA, segundo o Google.

A pesquisa ORGÂNICA é quando alguém procura por uma palavra chave e o usuário clica nos primeiros resultados da busca do Google, Bing ou Yahoo.

O SEO não é um investimento como o Google Ads, que se paga por clique, trata-se de um processo a longo prazo mas que gera muito mais resultados que um anúncio pago.

O problema é que grande parte das marcas não acredita ou desiste no meio do caminho pois os resultados levam em média de 6 meses para começarem a aparecer.

Muitas vezes vemos casos de marcas desconhecidas e que por terem um bom SEO têm vendas superiores a grandes marcas do mercado.

Essas marcas desconhecidas geralmente têm um ranking bom no Google e, quando usuários procuram por termos como “joias ouro”, “comprar brinco” ou qualquer outro termos relacionado, são encaminhados a esses sites, aumentando a chance de venda, ou seja, nem chegam nos sites de marcas mais conhecidas.

Ter um bom SEO ainda é um dos principais, e mais importantes, investimentos para uma loja online.

2. Atendimento Online

Imagine entrar numa loja de rua e não ter um vendedor para lhe ajudar ou te informar como proceder com a compra.

Um simples atendimento online em forma de chat ajuda na conversão de compras online. Pouquíssimos websites ainda fazem isso.

Através de um chat online, o usuário pode tirar qualquer dúvida relacionada ao produto, meio de entrega ou forma de pagamento.

A pessoa encarregada pelo chat também pode acompanhar cada usuário que está visitando o website, ver qual página e produto o usuário visualiza e fazer o caminho inverso, interagir com o usuário e enviar mensagens na tela de quem procura o produto, como por exemplo: “Está com alguma dúvida em relação ao produto?”

Ter um atendimento online ajudará na conversão final de vendas.

3. Facebook

Facebook funciona mais como “promoção” , diferentemente do Google que age mais como “vendas”.

Por isso, a importância de investir no mínimo 30% (é recomendado 50% Google e 50% Facebook) com publicidade no Facebook.

Quando digo publicidade no Facebook, não me refiro somente aos anúncios para conquistar likes, mas à publicidade, que vai muito além disso.

Existem formas de promover posts específicos, enviar usuários para páginas específicas do website (landing pages), conquistar likes de clientes dos concorrentes, criar promoções gerando descontos, obter mais views em vídeos…

Uma campanha no Facebook deve ser sempre muito bem analisada e estudada. Aqueleo velho conceito de “comprar likes” ou “ter vários likes” não significa muito hoje em dia.

4. Google Ads

Google Ads é um dos meios com maior retorno em investimento de publicidade.

Quando comparamos com TV, Rádio,Eventos e Mídia Impressa, os anúncios no Google ainda são a melhor forma de retorno devido a forma de cobrar pelos anúncios.

Diferentemente de todas outras mídias, os anúncios online são cobrados por cliques, ou seja, paga-se somente pelo recebido e não por visualização.

Se pararmos para pensar, a marca tem a visualização e também os cliques, isto é, paga-se somente por quem realmente se interessou pela marca e teve algum contato com a marca.

5. Sites de vendas direta

Mercado Livre, Ebay, Amazon, The Fancy App, portais especializados em vendas de produtos específicos. Todos esses canais são formas válidas de vender e promover uma marca de luxo.

São canais gratuitos (que cobram somente comissão) e permitem a marca promover uma seleção de produtos em canais com audiência alta e qualificada.

Podemos comparar essa modalidade a vendedores externos de uma marca.

6. Mobile

Ter um website que seja mobile (compatível com tablets, smartphones e celulares) deve ser algo PRIMORDIAL.

Hoje em dia, alguns websites já tem mais de 70% de acessos via mobile. Perder 70% do mercado pelo fato do website não estar ajustado para dispositivos móveis lhe parece cabível?

Quando digo MOBILE, não é construir um website que abra em um dispositivo móvel, mas sim se adaptar ao aparelho.

Alguns exemplos: Quando você entra no Facebook, no Globo.com, ou até mesmo o nosso website webiwebi.com visitado de um desktop, o visual é totalmente diferente. Já essa mesma visita de um aparelho móvel, o layout se adapta na tela fazendo a navegação ficar fácil e direta ao usuário.

Esses dias, vi o site de uma celebridade inaugurado com uma grande festa e imaginei: “Vamos ver se a agência que fez o website se preocupou em criar um website mobile”.

E a surpresa? O website abre em dispositivos móveis mas o layout não se adapta, portanto não é um website mobile. Imagino o quanto foi investido no website!

E não vamos nos esquecer, o Google dá preferência para websites mobiles nos mecanismos de busca. Sites que não acompanharem essa tecnologia poderão até mesmo serem banidos e não aparecerem nos resultados de busca.

7. Redes Sociais

Sem nos esquecer das redes sociais: Instagram, Pinterest, Twitter, Linkedin, Google+ . Até mesmo grupos ou atendimento via WhatsApp para as marcas devem ser analisadas e criadas.

Não quero dizer que uma marca precisa estar presente em todos esses canais, mas sim fazer uma análise de quais seriam as mais importantes para a marca.

No mercado de luxo, o Instagram, por exemplo, tem uma grande peso e impacto, por isso, devemos analisar quais as redes são as mais adequadas para a marca.

Resumo

Espero que essas dicas tenham ajudado os donos de marca, times de marketing e gerentes da área de luxo e joias que querem melhorar as vendas online.

Não se esqueçam dos princípios básicos:

  • Site Mobile;
  • Investir em SEO;
  • Inserir um Atendimento Online;
  • Investir em anúncios para venda direta (Google);
  • Investir em anúncios para promoção da marca (Facebook);
  • Escolher os canais corretos nas Redes Sociais;
  • Analisar sites de vendas direta.

Qualquer duvida me sigam no facebook (fb.com/rgoldoni) ou acompanhe o blog da WebiWebi+ (webiwebi.com/blog/).

Postagens com novidades do mercado de tecnologia são frequentes.

Até o próximo artigo e obrigado!

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On 7 maio, 2015
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